É, eu sei, a postagem saiu um pouco tarde (o livro foi lançado no primeiro semestre de 2012), mas o ano passado foi um ano atribulado para mim - literariamente falando - por isso faço desse o primeiro post de 2013!
Grande foi minha surpresa e contentamento quando recebi, da parte da Ana Lúcia Merege e da Ana Cristina Rodrigues, ambas colegas escritoras (muito) mais experientes, um convite para participar da coletânea Bestiários. Cada um dos seis autores deveriam escrever sobre um animal mitológico. Foi muito gratificante ver meu nome ao lado de tão bons autores, alguns conhecidos da época da comunidade do Orkut, outros que me foram apresentados agora. Esse livro estréia a Editora Ornitorrinco no mercado editorial, para a qual desejo todo o sucesso e prosperidade nesse ano de 2013, e nos anos que seguem!
Grande foi minha surpresa e contentamento quando recebi, da parte da Ana Lúcia Merege e da Ana Cristina Rodrigues, ambas colegas escritoras (muito) mais experientes, um convite para participar da coletânea Bestiários. Cada um dos seis autores deveriam escrever sobre um animal mitológico. Foi muito gratificante ver meu nome ao lado de tão bons autores, alguns conhecidos da época da comunidade do Orkut, outros que me foram apresentados agora. Esse livro estréia a Editora Ornitorrinco no mercado editorial, para a qual desejo todo o sucesso e prosperidade nesse ano de 2013, e nos anos que seguem!
A capa amarelada e o nome do livro remetem aos bestiários medievais, que serviam no passado como enciclopédias dos animais do mundo. Os bestiários traziam informações sobre as bestas, seu modo de vida e características, sendo ricamente ilustrado. A coletânea veio com propósito parecido: cada um dos seis contos mostraria uma fera mitológica, e antes de cada um deles, um pequeno informativo sobre o animal.
O livro foi montado da seguinte forma:
- O basilisco ficou a cargo de Rober Pinheiro
- O dragão ficou a cargo de Alícia Azevedo
- A fênix ficou a cargo deste que vos fala
- O grifo ficou a cargo de Ana Cristina Rodrigues
- A mantícora ficou a cargo de Leandro Reis
- O unicórnio ficou a cargo de Ana Lúcia Merege
A editora já deixou claro que haverão outras coletâneas do Bestiários, com outros autores e outras bestas, e mal espero para montar minha coleção. Quem se interessar, pode acessar a loja da Ornitorrinco no facebook ou entrar em contato pelo email ornitorrinco.editora@gmail.com.
Enfim, uma pequena resenha sobre cada um dos outros contos do livro.
Espero que curtam ;)
Basílio
O livro foi montado da seguinte forma:
- O basilisco ficou a cargo de Rober Pinheiro
- O dragão ficou a cargo de Alícia Azevedo
- A fênix ficou a cargo deste que vos fala
- O grifo ficou a cargo de Ana Cristina Rodrigues
- A mantícora ficou a cargo de Leandro Reis
- O unicórnio ficou a cargo de Ana Lúcia Merege
A editora já deixou claro que haverão outras coletâneas do Bestiários, com outros autores e outras bestas, e mal espero para montar minha coleção. Quem se interessar, pode acessar a loja da Ornitorrinco no facebook ou entrar em contato pelo email ornitorrinco.editora@gmail.com.
Enfim, uma pequena resenha sobre cada um dos outros contos do livro.
Espero que curtam ;)
Basílio
Rober Pinheiro foi quem ficou a cargo do terrível basilisco. Sua história é pautada na obsessão de um homem, medíocre e sem maiores qualidades, em obter o tão almejado sucesso na vida, sacrificando o que quer que fosse para alcança-lo. O texto é bem escrito e sabe transmitir a falta de brilho da vida do personagem. Seu nome só nos é apresentado uma única vez, e no título, o que realça a falta de características marcantes de Basílio. O nome, por ironia, vem do grego e significa "rei", uma nobreza que Basílio não possui. Um conto sobre a busca desesperada pelo sucesso, e do preço que essa busca impõe.
Aberração na coleira
O conto sobre o dragão, ícone dos animais mitológicos, ficou a cargo de Alícia Azevedo. A história trata sobre dois irmãos, Tzven e Todor, gêmeos, ambos herdeiros de seu reino. O rei deve então decidir quem será seu herdeiro, e se decide que aquele que derrotar a fera será rei. O conto traz um dragão diferente da fera irracional a que muitos estão acostumados, interessante de se ver em prática.
A menina do val de grifos
O grifo ficou na responsabilidade da Ana Cristina Rodrigues, uma das organizadoras da coletânea. Gostei muito do conto porque traz uma história de cunho medieval em terras portuguesas. É interessante ler um Dom Diogo, e ver nomes e sobrenomes portugueses, ao invés dos sempre usados e reusados nomes ingleses para esse tipo de cenário. Essa não é, claro, a única qualidade da história; o conto é muito bem escrito e a ambientação e cenário, muito bem trabalhados.
O deus mantícora
Leandro Reis nos traz um conto sobre sacrifício e da luta pela liberdade. Arrin, guerreiro de sua tribo, vê inconformado o pai ser sacrificado ao monstro-deus em troca da proteção da aldeia, e resolve criar ele mesmo os meios para devolver a liberdade perdida aos seus. Gostei da ambientação, a história é bem contada e a mantícora honrou sua fama: um monstro terrível, que usa o medo como sua principal arma.
A história de nosso cavalinho
A história contada por Ana Lúcia Merege é mais do que o título faz parecer. Confesso: a princípio, não gostei do título; não me incentivou na leitura. Mas, ao longo do conto, o nome Nosso Cavalinho deixa de parecer forçado, e o título passa a soar natural para a história. Foi, dos contos da coletânea, aquele de que mais gostei. Achei muito bem escrito, o ritmo de leitura bem pautado e os eventos bem conectados. As informações dadas não se perdem, todas são interessantes à trama. Achei o pai do protagonista de uma verossimilhança incrível, sem reações forçadas, assim como os pensamentos do protagonista-narrador.
A menina do val de grifos
O grifo ficou na responsabilidade da Ana Cristina Rodrigues, uma das organizadoras da coletânea. Gostei muito do conto porque traz uma história de cunho medieval em terras portuguesas. É interessante ler um Dom Diogo, e ver nomes e sobrenomes portugueses, ao invés dos sempre usados e reusados nomes ingleses para esse tipo de cenário. Essa não é, claro, a única qualidade da história; o conto é muito bem escrito e a ambientação e cenário, muito bem trabalhados.
O deus mantícora
Leandro Reis nos traz um conto sobre sacrifício e da luta pela liberdade. Arrin, guerreiro de sua tribo, vê inconformado o pai ser sacrificado ao monstro-deus em troca da proteção da aldeia, e resolve criar ele mesmo os meios para devolver a liberdade perdida aos seus. Gostei da ambientação, a história é bem contada e a mantícora honrou sua fama: um monstro terrível, que usa o medo como sua principal arma.
A história de nosso cavalinho
A história contada por Ana Lúcia Merege é mais do que o título faz parecer. Confesso: a princípio, não gostei do título; não me incentivou na leitura. Mas, ao longo do conto, o nome Nosso Cavalinho deixa de parecer forçado, e o título passa a soar natural para a história. Foi, dos contos da coletânea, aquele de que mais gostei. Achei muito bem escrito, o ritmo de leitura bem pautado e os eventos bem conectados. As informações dadas não se perdem, todas são interessantes à trama. Achei o pai do protagonista de uma verossimilhança incrível, sem reações forçadas, assim como os pensamentos do protagonista-narrador.
Opa, como eu não tinha vindo aqui? Daniel, muito obrigada pela apreciação do nosso trabalho. Também gostei muito do seu conto, que foi o preferido de minha mãe (professora de Literatura) e de alguns amigos da BN. Quero ver mais publicações suas por aí! Beijos!
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